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Campanha alerta para os riscos de medicamentos para a acidez do estômago.

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde inicia hoje, dia 8 de março, uma campanha de informação ao utente e aos profissionais de saúde para incentivar a uso racional de medicamentos para a acidez do estômago.

Os inibidores da bomba de protões, a classe de medicamentos que contem omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, dexlansoprazol e esomeprazol, têm registado um acréscimo de utilização de 30% nos últimos cinco anos, para um total de sete milhões de embalagens. Parte deste crescimento pode estar associado ao uso de situações clínicas desadequadas ou à utilização por um período demasiado longo.

Através desta campanha, no site e nas redes sociais, o Infarmed vem esclarecer os doentes sobre a forma como estes medicamentos devem ser utilizados: em que situações, por quanto tempo, quais as alternativas e cuidados a ter. Estes medicamentos não são isentos de riscos, como as interações com outros medicamentos, a ocorrência de erupções cutâneas, podendo ainda mascarar os sintomas de outras doenças.

O seu uso não deve ser prolongado para além dos 14 dias nos casos agudos, existindo alternativas também de venda livre, como os antiácidos, que podem ser equacionadas. A mudança de estilos de vida também ajuda a atenuar os sintomas. O uso prolongado pode ainda estar associado ao aumento ligeiro do risco de fraturas da anca.

Todas as dúvidas devem ser esclarecidas com os profissionais de saúde, que podem ajudar a interromper o tratamento caso deixe de ser necessário. Na informação que vai ser disponibilizada ao doente são explicados todos estes passos.

Do lado do profissional de saúde, haverá também uma intervenção do Infarmed, através da divulgação de mais uma recomendação terapêutica, com informação atualizada sobre as situações em que devem ser utilizados estes medicamentos, as dosagens e as alternativas disponíveis

Governo cria grupo para estudar a criação de nova materninade.

O Ministério da Saúde decidiu criar um grupo de trabalho com o objetivo de estudar, até 15 de abril, a criação de uma maternidade no município de Coimbra, integrada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), para substituição das duas unidades atualmente existentes.

De acordo com o Despacho n.º 1897/2017, publicado em Diário da República, no dia 6 de março, assinado pelo Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, o CHUC está atualmente dotado de duas maternidades, situação que acarreta uma dispersão de recursos incompatível com a gestão eficaz e eficiente dos recursos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No entanto, nenhuma das duas unidades (Maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos) assegura, por ora, a cobertura da totalidade da população inserida na sua área de influência, tornando-se, assim, necessário procurar uma solução alternativa que assegure, por um lado, a melhoria das condições de atendimento aos utentes do CHUC e, por outro, a adequada gestão dos recursos daquele Centro Hospitalar, evitando a sua dispersão e adequando-os aos fins e missão do SNS.

Atenta a natureza e complexidade desta tarefa, assim como a relevância deste projeto para a população da região servida pelo CHUC, a sua preparação carece de um estudo prévio, com a participação de diversos intervenientes, designadamente da Câmara Municipal de Coimbra para, em conjunto com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, IP e o CHUC, apresentarem uma proposta que permita atingir os resultados visados.

O grupo de trabalho será constituído por dois elementos da ARS do Centro (um dos quais coordenará), dois representantes do CHUC e um da Câmara Municipal.
De acordo com o diploma, o estudo a realizar deve incluir a identificação de locais possíveis para a implementação da unidade, dimensão do projeto, custos estimados, potenciais melhorias na gestão de recursos e redução de custos a obter.

O grupo de trabalho deve apresentar, até ao dia 15 de abril de 2017, o respetivo relatório final, a fim de habilitar a uma decisão política sobre a matéria em apreço, lê-se no despacho.

Para saber mais, consulte:

Despacho n.º 1897/2017 – Diário da República n.º 46/2017, Série II de 2017-03-06
Saúde – Gabinete do Secretário de Estado da Saúde
Cria um Grupo de Trabalho com o objetivo de estudar a criação de uma maternidade no município de Coimbra, integrada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, para substituição das duas unidades atualmente existentes, e define a sua composição

CHUC alarga serviço à região Centro até final do ano.

O Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) deve ser alargado por telemedicina à região Centro até ao final do ano, disse à agência Lusa o Diretor do serviço, Rui Alves.

O CHUC assinala na quinta-feira, dia 9 de março, o Dia Mundial do Rim, com uma homenagem a Mário Campos, que dirigiu a Nefrologia entre 2001 e 2016.

“O nosso objetivo é aproximar a Nefrologia dos centros de saúde. Esta é uma das nossas grandes apostas, que se insere no enquadramento de aproximação à medicina geral e familiar”, disse à agência Lusa o Diretor do Serviço de Nefrologia do CHUC, Rui Alves.

O especialista e professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra salientou que, se existirem “condições técnicas”, até final do ano as consultas daquela especialidade poderão ser disponibilizadas nos centros de saúde de abrangência do CHUC.

Salientando que a “telemedicina é um dos grandes objetivos”, Rui Alves destaca a importância da aposta na prevenção de forma articulada com a medicina geral e familiar para evitar patologias no rim “que, ao contrário de outros órgãos, é silencioso na doença”.

“A doença renal crónica atinge uma em cada dez pessoas da população adulta e pode evoluir lentamente sem grandes sintomas”, alerta o Diretor de Nefrologia do CHUC, que na quinta-feira assinala o Dia Mundial do Rim com uma sessão no polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Em 2016, o Serviço de Nefrologia do CHUC, que é o maior a nível nacional, tratou 1.139 doentes, realizou 12.423 consultas externas e 14.133 sessões de hemodiálise, tendo ainda participado em 125 transplantes renais, em estreita articulação com o Serviço de Urologia e Transplantação Renal.

Além da homenagem ao médico Mário Campos, a sessão de quinta-feira vai abordar a “Doença renal e a obesidade”, que “se afigura como um problema crescente que urge colmatar” nos adultos e, particularmente, na população infantil.

“Mário Campos é um nefrologista conceituado a nível nacional e muito conhecido, não só como desportista reconhecido da Académica, mas também como médico e entre os seus pares”, reconheceu Rui Alves, salientando que o homenageado “do ponto de vista pessoal, humano, técnico e como médico é uma pessoa que louvou o serviço que teve a responsabilidade de servir”.

A cerimónia terá início às 9h30 com a intervenção do Diretor de Nefrologia do CHUC e do Presidente do colégio da especialidade da Ordem dos Médicos, José Diogo Barata, seguindo-se uma intervenção do advogado António Arnaut, antigo Ministro dos Assuntos Sociais e responsável pela criação do Serviço Nacional de Saúde.

Antes da intervenção do homenageado, discursa o historiador Alexandre Ramires, que vai abordar os “Cruzamentos fotográficos na medicina em Coimbra”.

A cerimónia inclui ainda a distinção aos dois melhores alunos do quinto ano de Nefrologia do ano letivo 2015/2016 e a intervenção do Presidente do CHUC, José Martins Nunes, encerrando com o descerramento de uma placa de homenagem ao médico Mário Campos.

Para saber mais, consulte: